O Mercado - Sábado - 03/02/2018
Hoje é dia de mercado, todos os primeiros sábados de cada mês. O mercado ou pequena feira onde se vendem em bancadas e toldos improvisados, que o mais certo é as pessoas andarem a tropeçar nas cordas a maior parte do tempo.
Vendem-se um inúmero coisas ou não sei talvez, com muitas bancadas de ciganos (obs. pagam impostos? acho que não), onde os produtos são mais caros que nas lojas e com menor qualidade e apresentação.
Porque vou comprar uns sapatos ou calças no meio do pó e da lama, se posso fazer numa loja com todo o conforto e com locais próprios para experimentar e ao mesmo preço senão mais barato.
E agora vou lá dar uma volta, não para comprar alguma coisa, mas para continuar a escrever este post.
E já foi, a alguns anos que não ia a este sitio e perguntava-me enquanto caminhava,
- Onde estão as pessoas?
- Onde está? O Indiano que vendia pilhas(certamente já fora de validade), relógios, óculos, brinquedos e outros artigos de qualidade muito duvidosa.
- Onde está? Aquele que vendia cd`s e dvd`s piratas em cima de um pano, e quando aparecia a policia, pegava nas pontas do pano e fechava-o como se fosse um saco e desatava a fugir (uma vez assisti a esta cena)
- Onde está a enorme rua onde só se vendia sapatos?
- Onde está a banca do Homem dos chapéus?
Enquanto percorri o recinto, durante cinco a dez minutos, não ouvi um único cigano a pregar aos ouvidos das pessoas,
- Olha a cueca, três cinco eurooooooos.
- Olha a cueca, três cinco eurooooooos.
Dos potencias compradores que por ali andavam tinham mais de cinquenta anos, ninguém mais novo vai esperar um mês para comprar alguma coisa.
Temos tudo a distância de um click ou de uma chave de automóvel, e tudo tem melhor aspeto que as vendas nas bancas.
Não vou voltar tão depressa, porque simplesmente não me agrada.
Até Segunda-feira,
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